segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Nordeste - Recife 01

Minha viagem no dia 07/09 para o Pernambuco se passou muito bem. Ao entrarmos neste estado vimos que as maravilhas das estradas até então acabaram, mas a rodovia BR 101 está em fase de duplicação. Breve Pernambuco deverá usufruir de novas rodovias. É impressionante como os canaviais dominam a cena, de ambos os lados da rodovia, durante as duas horas de viagem de João Pessoa a Recife. Provavelmente esta cana se destina à produção de açúcar e etanol (álcool combustível).

Ao aproximarmos da região metropolitana de Recife já pudemos perceber como o estado de Pernambuco é industrialmente mais desenvolvido em comparação aos anteriores já visitados. Há inúmeras fábricas ao longo da estrada, como Kibon, Unilever, Bombril, Tintas Coral, dentre outras.

Ao avistar Recife fiquei estarrecido de ver o monstro de cidade que é, também comparada às demais. De Fortaleza eu já achei grande, Recife supera na sua monumentalidade. Tal monumental que levaram a rodoviária da cidade para bem longe, longe... há uma estação de metrô interligada, mas a estação terminal, mais central, chamada de Estação Recife, ainda é muito longe considerando as dimensões da cidade. Eu desci nesta estação e peguei um taxi para o albergue.

Como era cedo ainda, fui visitar o Recife antigo, onde se situa o marco zero da cidade. De lá, às margens do rio Capibaribe, quase na foz com o mar, podemos ver uns arrecifes e o famoso Parque das Esculturas, de Francisco Brennand. Peguei um barquinho e lá fui conferir de perto. Impressionantemente belo, de grande bom gosto e genialidade. O Recife antigo passa por processo de restauro, o que verificamos que está mudando a cara da cidade. Um lugar agradável, cheio de espaços culturais. Embora eu tenha percebido que Recife é uma cidade muito grande, de locomoção talvez difícil, uma coisa não podemos negar, tem uma intensa atividade cultural.

Fui a um shoppingo construido dentro de uma antiga edificação que abrigava a alfândega, e o referido shopping se chama hoje, Paço Alfândega. Por dentro vemos também algumas paredes originais. Mas este shopping é para poucos, pois abriga nada mais nada menos que lojas de revenda da Calvin Klein e outros famosos. E tem uma loja de estilistas locais com precinhos nada convidativos... mas a vida capitalista é assim mesmo.

Caminhei pela ilha, pelos canais, até a ponte Maurício de Nassau, esta que dá acesso aos bairros de São Pedro e Santo Antônio, onde existem inúmeras igrejas antigas que visitarei outro dia. No fim do dia retornei ao albergue.

O albergue é o mais modesto que já fiquei até agora. Muito quente, infraestura menor em relação aos outros e atendimento um pouco precário. Sem falar que, embora se situe em Boa Viagem, um dos bairros mais nobres da cidade, fica próximo a uma região não muito bem vista por aqui. Daí a razão de estar em recolhido mais cedo. Mas conheci pessoas legais, uma mineira que estuda no Rio, um paulista que mora em Natal, paulitas em férias e dois austríacos, surfistas, também de férias...

No próximo post falarei dos passeios a Olinda e São José/Santo Antônio... Até mais!

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